n.160 | 2022 – O chamado de Chthulu: artes dos afetos e políticas cotidianas

Helen Torres

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Descrição

Em diálogo com o Caderno n.159, neste texto Helen Torres retoma seus argumentos para revê-los por uma perspectiva simpoiética. Proposta por Donna Haraway, essa abordagem contempla formas de responsabilização aos modos como vivemos juntes, e a partir dela Helen multiplica perguntas sobre os afetos e as relações entre espécies. Aprofundando seus questionamentos anteriores através de experiências performativas, ela nos atenta ainda mais para a necessidade de exercitar práticas de interesse para além des humanes. Ao reinventarmos a relacionalidade em alianças multiespécies através da sintonização, Helen nos conta sobre outras formas de sentir, agir e pensar que se abrem com seus próprios contornos.

“Nem todes têm a mesma responsabilidade diante do persistente genocídio em andamento das formas de vida que ainda poderiam fazer uma diferença, mas todes temos a capacidade e a necessidade de dar uma resposta: praticar relacionalidades tentaculares, maneiras responsáveis de afetar e afetar-se, formas de pensar que tornem possível o ressurgimento e a proteção dos escassos refúgios que ainda existem, é tarefa cotidiana, prática política que deveríamos encarnar em cada pensamento, cada ação, todas as emoções.”

Este projeto foi realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Projeto 0182/2021.

Edição
Luísa Rabello

Tradução e cianotipia de capa
be rgb (Beatriz Regina Guimarães Barboza)

Preparação de texto
Maria Carolina Fenati

Revisão
Andrea Stahel

Projeto gráfico
Luísa Rabello

Coordenação da coleção
Luísa Rabello e Maria Carolina Fenati

ISSN 2764-3301

Belo Horizonte, novembro de 2022