Descrição
Publicado pela primeira vez no Jornal do Brasil, em 23 de março de 1944, este texto de Roger Bastide foi escrito a partir de uma viagem pelo nordeste brasileiro, durante a qual o antropólogo, observando as igrejas barrocas, foi levado às suas memórias de infância e ao carrossel, como uma espécie de relíquia da arte barroca.
“[…] o carrossel, mais do que o interior do teatro, pelo fato de que é feito para crianças e não para adultos, conserva, fazendo-os passar do sagrado ao profano e modificando-os para adaptá-los à sua arquitetura circular, os motivos ornamentais dos templos barrocos ou rococós.”