Descrição
1 — Quase não falarei deste livro. Quem ler “O Livro do Amigo e do Amado” verá que é ele, no seu todo, uma alegoria. Quem conhecer a mística árabe, seu modelo, que então (sécs. XIII-XIV) está chegando ao fim, poderá comparar e concluir que o texto que leu quase não tem amplitude respiratória, que é falho de espontaneidade, com um débil rigor expressivo e, finalmente, de uma tão grande ausência de desejo de conhecer. É um quase nada e, todavia, ainda belo.