Description
Preferiríamos calar-nos. Diante do horror e da emoção. Diante dos efeitos da proximidade – porque, o que se passou em Paris, há muito que não cessou de passar-se em Bombaim, Beirute, Cabul, Bagdad, Nova Iorque, Madrid, Casablanca, Argel, Amã, Carachi, Tunes, Mossul, etc. etc. Diante da miséria das nossas indignações (justificadas mas vazias) ou dos nossos protestos (“dever-se-ia…”, “não há senão que…”) – e do chumbo das perspectivas (controlo, riposta…).