n.43 | 2016 – Diálogo com Lull

Maria Gabriela Llansol

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Descrição

1 — Quase não falarei deste livro. Quem ler “O Livro do Amigo e do Amado” verá que é ele, no seu todo, uma alegoria. Quem conhecer a mística árabe, seu modelo, que então (sécs. XIII-XIV) está chegando ao fim, poderá comparar e concluir que o texto que leu quase não tem amplitude respiratória, que é falho de espontaneidade, com um débil rigor expressivo e, finalmente, de uma tão grande ausência de desejo de conhecer. É um quase nada e, todavia, ainda belo.

Informação adicional

Ano

2016